O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a atacar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta quarta-feira (10).As declarações foram realizadas durante o discurso no Encontro Nacional do Agro, em Brasília, promovido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Bolsonaro chamou o petista de "malandro” e “sem caráter”.

“Sem caráter. Um bêbado que quer dirigir o Brasil. Na Febraban, eu falei: se um funcionário de vocês roubasse por anos, e você descobrisse ou demitisse, e alguns anos depois, se ele batesse na sua porta, você o empregaria de novo? É óbvio que não”, disse o presidente.

Bolsonaro criticou ainda a proposta de regulação da produção agrícola. O projeto foi incluído no programa de governo de Lula protocolado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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A proposta de regulação da produção agrícola, o cara já retirou do programa de governo dele. Malandro, como sempre, sem caráter, um bêbado que quer dirigir o Brasil. Na Febraban, eu falei, se um funcionário de vocês roubasse por anos seu banco, você descobrisse e demitisse, e alguns anos depois, batesse na sua porta, você o recontrataria? É óbvio que não. O Brasil é uma Ferrari, se botar uma pessoa com certos vícios para pilotar essa Ferrari, ela vai capotar na primeira curva. O Brasil só não capotou porque é muito grande. Assaltaram o Brasil por 14 anos”, completou.

O ex-ministro da Defesa, general Braga Netto, vice da chapa de Bolsonaro, a ex-ministra da Agricultura e deputada federal Tereza Cristina (PP-MS), o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), o ministro do GSI, o general Augusto Heleno e o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, estiveram presentes no evento.

Durante o evento, o chefe do Executivo criticou ainda a carta em defesa da democracia da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), que será lida nesta quinta (11), no Largo São Francisco.

“Vimos agora há pouco uma cartinha em defesa da democracia. Olha quem assinou a carta: o último que assinou é um cara que vive de amores e beijos ― ou vivia, alguns já morreram ― como, por exemplo, Fidel Castro, Chávez, Maduro, Lugo, Kirchner, Evo Morales, entre outros. Em época de campanha, o pessoal vira bonzinho”, acrescentou.

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