O último líder da União Soviética, Mikhail Gorbachev morreu nesta terça-feira (30). Com isso, uma série de homenagens emotivas está sendo realizada pelo Ocidente, mas a reação foi muito menor na Rússia, onde muitos o criticam pelo fim da potência soviética.

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Gorbachev era o último governante ainda vivo da época da Guerra Fria, um período que parece ter uma ressonância particular atualmente com a ofensiva do presidente russo Vladimir Putin na Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro.

O ex-líder recebeu muitas homenagens dos governantes ocidentais, muito mais emotivos sobre o homem que venceu o prêmio Nobel da Paz em 1990 por ter contribuído muito para a redução do confronto entre Leste e Oeste.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que Gorbachev era um "líder excepcional", que contribuiu para "um mundo mais seguro e uma maior liberdade para milhões de pessoas".

Para o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, Gorbachev "fez mais que qualquer outra pessoa para conseguir um final pacífico da Guerra Fria".

Emmanuel Macron, presidente da França. Afirmou que ele era um "homem de paz", enquanto o primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, elogiou sua "oposição a uma visão imperialista da Rússia".

Após homenagens do Ocidente, Vladimir Putin prestou suas condolências e afirmou que Gorbachev “teve um grande impacto na história do mundo”.

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