Em agenda de campanha no Pará nesta quinta-feira (1º), o candidato petista ao Planalto, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que, se eleito, indicará uma pessoa indígena ou um quilombola para chefia o Ministério dos Povos Originários, uma das propostas de seu plano de governo.
"Eu vou criar o Ministério dos Povos Originários e o ministro não será um branco como eu. Será um indígena, homem ou mulher. Para que a gente possa valorizar. Pode ser um quilombola, sabe", afirmou o candidato.
O evento aconteceu no Theatro da Paz, em Belém, capital do Pará, e contou com artistas de cultura popular do estado.
Ao lado de Lula, também estavam o governador do Pará e candidato à reeleição, Helder Barbalho (MDB/PA); de Beto Faro, candidato do PT ao Senado; dos senadores Paulo Rocha (PT/PA) e Randolfe Rodrigues (Rede/AP); e do prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues (PSOL).
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Além da criação de uma pasta para os povos originários, o candidato também promete a criação dos ministérios da Mulher, Segurança Pública e a recriação do da Cultura.
"É preciso parar de tratar a cultura como gasto. 'Ah, gastei R$ 30 milhões em cultura'. Você não gastou, investiu R$ 30 milhões em cultura. Essa é a mudança de chave, é entender a cultura como instrumento da indústria brasileira", disse o candidato.
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