Morreu nesta quinta-feira (8) a rainha Elizabeth II, aos 96 anos de idade, no Reino Unido. Ela estava sob observação médica desde o início do dia e seus familiares já haviam sido chamados.

Leia mais: Saiba mais sobre a reinauguração do Museu do Ipiranga

Agora, o Reino Unido inicia a "Operação London Bridge", que foi revelada em setembro de 2021 após longos anos sendo mantido em segredo pelo Palácio de Buckingham.

A programação é de dez dias, entre a morte da Rainha Elizabeth II e seu funeral, o dia da morte será classificado como “Dia D”.

Nas primeiras horas após a morte da rainha, uma série de ligações foi feita para relatar o que aconteceu, em ordem para o primeiro-ministro, ao secretário de gabinete e alguns dos mais altos ministros e funcionários, seguindo a hierarquia.

A declaração será feita por telefone e será a mesma para todos os ministros: "Acabamos de ser informados da morte de Sua Majestade, a Rainha”.

Funcionários públicos também receberão um e-mail com a seguinte declaração: ‘’Caros colegas. Com tristeza, escrevo para informá-lo da morte de Sua Majestade a Rainha’’. Logo após o recebimento dos e-mails, as bandeiras do palácio serão reduzidas a meio mastro.

O Palácio de Buckingham vai enviar uma nota oficial, entregando a notícia ao público. O site da família real será colocado na cor preta e incluirá uma pequena carta confirmando a morte da rainha. O site do governo do Reino Unido também exibirá uma faixa preta na parte superior.

Todas as mídias sociais do governo britânico exibirão listras pretas e serão proibidas de postar conteúdo não urgente e retweets serão proibidos.

O primeiro-ministro será o primeiro membro do governo a fazer uma declaração para a imprensa. Todos os outros funcionários estarão extremamente a falar com a imprensa até que o primeiro-ministro tenha falado.

Após a coletiva de imprensa, o primeiro-ministro terá uma audiência com o príncipe Charles e, às 18 horas, o novo rei fará uma transmissão oficial ao povo britânico.

Haverá também um evento memorial na Catedral de São Paulo, no coração de Londres. O primeiro-ministro e um número seleto de altos funcionários estarão presentes e um minuto de silêncio nacional será anunciado.

Depois de dez dias, o funeral será realizado, na Abadia de Westminster, e será decretado dois minutos em todo o país ao meio-dia. As marchas vão acontecer em Londres e Windsor, haverá padres e outros religiosos na Capela de São Jorge no Castelo de Windsor, e a rainha será enterrada na capela do castelo.

Leia também: Congresso faz sessão comemorativa ao Bicentenário da Independência sem Bolsonaro