Candidato do Partido dos Trabalhadores (PT) ao Governo do Estado de São Paulo em 2022, Fernando Haddad caracterizou como de ‘antiéticos’ os ataques que recebeu na reta final da campanha eleitoral.
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Membros da chapa de Rodrigo Garcia (PSDB), atual ocupante do Palácio dos Bandeirantes, tem centrado as críticas na gestão de Haddad como prefeito da capital paulista e se referem às áreas sociais e de saúde. Segundo o petista, ao invés de fazer campanha para o Senado, o ex-secretário de Saúde da gestão Bruno Covas (PSDB) resolveu “ceder as pressões políticas” do psdbista, que tenta a reeleição no estado.
“Eu não esperava essa atitude do Edson (Aparecido) (MDB). Me parece antiética, porque ele não está fazendo campanha para o Senado. Tanto é que ele não tem voto. Ele está usando todo o horário [eleitoral] dele de forma antiética, na minha opinião. Lamento. Era uma figura que eu respeitava, levar fake news para a televisão invés de lutar por voto (...)”, afirmou o petista ao lado de Lula (PT) nesta terça-feira (20).
Veja na íntegra o debate dos candidatos ao governo de São Paulo:
“Eu julgava que ele (Edson Aparecido) fosse tentar substituir o Serra, tendo sido do PSDB tanto tempo. Mas resolveu ceder à pressão política do Milton Leite e do Rodrigo Garcia”, completou.
Pesquisa do Ipec divulgada recentemente, revela os índices de intenção de voto para o cargo de governador de São Paulo. Fernando Haddad (PT) lidera a disputa com 36% das intenções de voto, seguido por Tarcísio de Freitas (Republicanos), que tem 21%, e Rodrigo Garcia (PSDB), com 16%.
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