Neste sábado (24), foi realizado um novo debate entre os candidatos à presidência da república, em um pool de veículos de comunicação formado por SBT, CNN, Estadão, Rádio Eldorado, Terra, Veja e Rádio Nova Brasil FM.

Estiveram presentes os presidenciáveis Jair Bolsonaro (PL), Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB), Soraya Thronicke (União Brasil), Felipe D'Ávila (Novo) e Padre Kelmon (PTB).

O ex-presidente Lula (PT) não compareceu à sabatina e foi alvo de críticas dos rivais na corrida pela chefia do poder executivo, primeiramente pela candidata Soraya. "Uma sabatina, um debate, é como uma entrevista de emprego. Você aí na sua casa contrataria um candidato que faltou à entrevista de emprego? Esse é o candidato Luiz Inácio Lula da Silva, que não merece o seu voto de maneira nenhuma. Ele não veio sequer à entrevista de emprego. É uma covardia, é coisa de quem não gosta de trabalhar”.

A jornalista Tatiana Farah abordou a questão do voto útil e questionou se Ciro deixaria o PDT em razão disso no segundo turno.

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O ex-governador do Ceará argumentou que “uma das coisas graves que o lulopetismo corrupto está produzindo no Brasil é a morte do jornalismo”.

“O Lula produziu uma onda de propaganda que é o seguinte: todo mundo que não for Lula, é fascista. E ele tem a oportunidade de caracterizar como fascista o Bolsonaro. E ao invés de vir aqui, foge. Desrespeitando você, a todos nós. Ou porque já ganhou ou não tem como explicar”, concluiu Ciro.

Simone Tebet também fez questão de criticar a atuação tanto de Lula como de Bolsonaro. “Eles se alimentam dessa disputa ideológica. Um falta ao debate, não tem coragem de dizer quais são suas propostas para o Brasil, o outro mente descaradamente”.

Outros compromissos de agenda impediram Lula de participar da sabatina. O petista ressaltou a presença de Padre Kelmon, um candidato até então desconhecido por ele. "Tem gente nova que eu não conheço. Faz uma semana que entrou um candidato que eu não sei nem quem é. Então, eu precisava estudar essa biografia desse cidadão, o histórico político dele, o que ele já fez" .

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