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Campanha promovida pela Comissão dos Direitos dos Animais da Ordem dos Advogados do Brasil Seção São Paulo (OAB SP) e que conta com o apoio da Associação Médica Brasileira (AMB) visa levar informação à população sobre a varíola dos macacos.

A iniciativa esclarece que embora o vírus receba essa nomenclatura, os primatas não são os transmissores da doença, e que a principal forma de contágio ocorre por contato direto de pessoa a pessoa por meio da pele, secreções e exposição próxima e prolongada com gotículas e outras secreções respiratórias. A Comissão dos Direitos dos Animais da Ordem dos Advogados do Brasil Subseção de Vila Prudente e diversas ONGs e empresas também apoiam a causa.

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A campanha ainda pede que as pessoas não pratiquem violência contra os animais por medo da doença, já que, além de não serem reservatórios do vírus, são importantes guardiões para a presença de zoonoses que possam impactar a saúde de todos. A presidente da Comissão dos Direitos dos Animais da OAB de São Paulo, Dra. Maira Velez, ressalta que “além de não transmitir a varíola, os macacos funcionam como sentinela para circulação de patógenos, e quando não estão presentes, como reservatório preferencial, essa situação pode ser prejudicial ao homem. A varíola não tem espécie. Do macaco, só tem o nome. A pior atitude humana é a crueldade".

Para Andressa Fröhlich Borelli, presidente da Comissão dos Direitos dos Animais da Vila Prudente, é lamentável os animais, que desta vez nem mesmo são portadores da doença, serem vítimas da ignorância e crueldade por escolhas infelizes como a denominação pública desta doença.

O diretor de Defesa Profissional da AMB, Dr. José Fernando Macedo, diz que "a ignorância revela sua pior face quando se transforma em crueldade e injustiça. É o que acontece quando o macaco é culpado pela varíola dos macacos e é caçado como uma fera peçonhenta. Na verdade, a transmissão só se dá entre humanos, e o macaco é tão vítima da doença quanto nós".

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Os médicos alertam que para prevenir a varíola dos macacos é fundamental que a população use a máscara, pois o contágio também se dá pelas gotículas das vias respiratórias. É necessário evitar lugares fechados, contato físico por meio de relação sexual, beijos e abraços com pessoas que tenham lesões na pele, além de lavar bem as mãos diariamente.