Pela primeira vez, as porções Norte e Sul da Coreia fizeram disparos uma contra a outra nesta quarta-feira (2). A República Popular Democrática da Coreia (conhecida apenas como "Coreia Popular" ou "Coreia do Norte") teria lançado 17 mísseis contra a República da Coreia (a chamada "Coreia do Sul"), alega Seul.

Já a nação ao sul acusou Pyongyang de uma suposta invasão e lançou mísseis contra o país vizinho em “resposta”. Vale lembrar que as duas porções coreanas – divisão estabelecida artificialmente – estão apenas em armistício (acordo formal por parte de ambas as partes para que as lutas sejam interrompidas) desde os anos 1950.

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O presidente sul-coreano disse que um míssil norte-coreano cruzou a fronteira entre os dois vizinhos e caiu perto de suas águas territoriais. Para Yoon Suk-yeol, o ato constitui "uma invasão territorial". O projétil em questão caiu 26 quilômetros ao sul da Linha do Limite Norte (NLL), demarcação marítima entre as “coreias”.

Na última segunda-feira (31), o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Coreia Popular divulgou um parecer sobre o aumento de exercícios militares da República da Coreia, deflagrados em conjunto com os Estados Unidos. Para Ri Yong-ho, "a situação da Península da Coreia e seu entorno se encontra novamente em uma grave fase de conflito entre poderes."