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Reprodução/Flickr/Governo do Estado de São Paulo
Reprodução/Flickr/Governo do Estado de São Paulo

O deputado estadual José Américo (PT/SP) enviou um pedido de investigação para o procurador-geral de Justiça de São Paulo contra o governador Rodrigo Garcia (PSDB) por suposto enriquecimento ilícito.

O político paulista possui um patrimônio real que inclui fazendas, mansões e imóveis no nome de sua empresa. Segundo o petista, o valor real é maior do que o declarado à Justiça Eleitoral.

"Estamos diante de um caso gravíssimo de enriquecimento de uma autoridade pública, no caso, o governador do principal estado do país, que detém um patrimônio que pode chegar a R$ 90 milhões, sem possuir lastro para tanto em sua atividade empresarial e profissional", afirmou o deputado na representação.

A maioria dos imóveis estão registrados em nome da Centroeste Agropecuária, que pertence ao governador. A empresa possui fazendas de criação de gado em Mato Grosso do Sul e Goiás, além de casas de alto padrão no interior de São Paulo.

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O governador declarou ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) um total R$ 5,7 milhões em bens ao registrar a sua candidatura, sendo o mais rico entre os candidatos ao governo paulista. Na lista, há R$ 2 milhões em cotas da empresa Centroeste, dona de bens superiores a este valor.

Na investigação feita por Américo, o patrimônio do governador é incompatível com a sua renda proveniente das funções de secretário estadual e de deputado.

"Registre-se que sua atividade empresarial, como acionista da empresa 'Centroeste Participações e Agropecuária', vem sendo desenvolvida secundariamente em relação à sua vida política e os resultados econômicos deste e de outros empreendimentos de que participou foram sempre pouco transparente", completou o denunciante.

Anteriormente, a assessoria de Garcia se defendeu das acusações e afirmou que não existe ilegalidade em sua declaração. Além disso, complementou que o capital social da empresa não tem relação necessária com o valor das cotas e seu patrimônio.

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"Os bens pertencem à empresa. Rodrigo Garcia não poderia declará-los como se pertencessem à pessoa física, inclusive sob pena de configurar crime de falsidade ideológica eleitoral. A declaração trouxe as cotas da empresa, pelo valor de seu capital social”, disse em uma resposta ao jornal Folha de S.Paulo.