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Com a chegada do verão, das férias e das festas de fim de ano cada vez mais próximas, os cuidados com o corpo devem ser redobrados, com o objetivo de evitar o surgimento de problemas de saúde.

O câncer de pele não melanoma é o mais frequente no Brasil e corresponde a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país, e assim como outras partes do corpo, como o rosto, as orelhas e o pescoço, pode se manifestar no couro cabeludo, sendo uma formação anômala celular consequente de desequilíbrio no organismo.

Em entrevista exclusiva ao site da TV Cultura, Ronaldo Borges, médico anestesiologista e tricologista, explica que em dias ensolarados, é indicado que as pessoas evitem períodos de sol muito prolongados e usem barreiras mecânicas como bonés, chapéus e barracas, de preferência com proteção UV, além de utilizarem protetores solares (cremes, sprays).

A indicação é dada principalmente para aqueles que possuem menor quantidade de cabelos que o padrão, já que quanto mais exposição, maior o risco de surgimento de neoplasias.

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Pessoas de pele mais clara também precisam se manter alertas, pois com menos melanina, mais baixa se torna a proteção contra as radiações. Entretanto, o especialista destaca que nem todos cânceres de pele se devem a esse fator agressor e pessoas negras também podem sofrer com esse problema.

Os sinais do câncer no couro cabeludo se apresentam inicialmente como pequenas lesões, que em alguns casos, podem se tornar feridas com sangramento recorrente e de difícil cicatrização.

Como funciona o tratamento?

Especialista em Transplante e Medicina Capilar, Borges revela que na grande maioria dos casos o tratamento se trata da retirada cirúrgica da lesão, mas em outros pode exigir medidas como a quimioterapia, radioterapia e a imunoterapia, por exemplo.

No caso da quimioterapia, caso o paciente queira evitar a queda dos fios, pode optar pelo resfriamento do couro cabeludo por meio do uso de toucas, mas alerta: “É altamente custoso e nem sempre eficaz. Infelizmente ainda não dispomos de nada que consiga evitar totalmente essa perda”.

Por outro lado, caso decida seguir sem esse método e por perder os cabelos, pode realizar transplante capilar após aguardar a retomada saudável do crescimento dos fios. “Após a otimização de todo couro cabeludo com tratamento intenso e da realização dos exames laboratoriais, podemos pensar em transplante caso o tratamento não tenha atingido o resultado esperado pelo paciente ou tenha atingido seu limite clínico. Esse tempo mínimo seria de um ano até toda metabolização e controle do câncer”, expõe.

“Cabe estimularmos esse crescimento saudável com vitaminas e medicamentos que vão levar nutrientes específicos a esse local que foi atacado pelos quimioterápicos, como por exemplo, temos o microagulhamento capilar com drug delivery (MMP capilar) e a terapia regenerativa que podem ser realizados com intervalos mensais e são bem confortáveis de fazer, já que são rápidos (em torno de 20min) e não necessitam de cuidados especiais”, finaliza Borges.

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