Em sua última reunião de 2022, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu manter a taxa Selic em 13,75% ao ano. Vale lembrar que o valor é o mesmo desde agosto.
Esta foi o último encontro do Copom no governo Jair Bolsonaro (PL). A próxima reunião será em 31 de janeiro e 1 de fevereiro, já na gestão do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A manutenção da taxa básica de juros aconteceu pela quarta reunião seguida. A decisão já era esperada pelo mercado financeiro.
O Banco Central iniciou o governo Bolsonaro, em janeiro de 2019, com a taxa de juros em 6,5% ao ano. Em 2020, durante a pandemia, reduziu a Selic para 2% ao ano, menor patamar da história. Porém, a partir de março de 2021, a Selic subiu 12 vezes consecutivas e alcançou o patamar de 13,75% ao ano, o maior e mais longo ciclo de alta desde 1999.
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Mesmo com a manutenção, a Selic segue com o maior patamar desde novembro de 2016, quando estava em 14% ao ano.
O aumento da taxa de juros é uma estratégia para tentar frear a alta da inflação. Apesar de ser uma estratégia para conter a inflação, o aumento da Selic gera um aumento das taxas bancárias, influência negativa no consumo da população e nos investimentos produtivos e gera uma despesa adicional com juros da dívida pública.
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