O valor de R$150 a mais por criança de 0 a seis anos beneficiária do Bolsa Família deve demorar 60 dias para sair do papel e ser implementado pelo novo governo.
O pagamento depende de um pente-fino que será feito para excluir quem recebe indevidamente o benefício e incluir famílias que ainda não fazem parte do programa. Além disso, é necessário uma MP que será desenhada pelo Ministério do Desenvolvimento Social para reestruturar o Bolsa Família.
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“Vamos trabalhar uma espécie de censo especial para o cadastro. Tem gente ilegalmente dentro e tem quem tem direito está fora”, disse Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento Social.
A MP deve retomar as condições exigidas pelo programa antes de ser rebatizado como Auxílio Brasil pelo governo Bolsonaro. O Ministério do Desenvolvimento Social criará grupos de trabalhos com outras pastas, como Saúde e Educação, além do IBGE, para reformular o programa.
O processo do pente-fino será focado em cadastros como famílias unipessoais, ou seja, de uma pessoa só. O desenho do Auxílio Brasil gerou críticas do TCU (Tribunal de Contas da União), que viu possíveis irregularidades que somaram prejuízos de até R$ 2 bilhões por mês.
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