Cerca de 69 milhões de brasileiros não tomaram a dose de reforço da vacina contra a Covid-19, a terceira dose. Além disso, 30 milhões também não voltaram para tomar a segunda dose de reforço, a quarta dose; 19 milhões não tomaram a segunda dose do esquema primário de vacinação.
Entre os fatores que contribuem para a baixa adesão à vacinação estão notícias falsas, baixa percepção de risco e a crença de que a pandemia de que a pandemia de Covid-19 já acabou.
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O número compromete as ações de combate às variantes do vírus.De acordo com uma pesquisa da Universidade de Virgínia (EUA), as doses de reforço induzem anticorpos mais duradouros do que apenas o esquema primário, até mesmo entre aqueles que se recuperaram de uma infecção por Covid.
Renato Kfouri, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), afirma que o reforço é indispensável para a proteção individual e coletiva, mesmo com as novas cepas.
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“Para todas as faixas etárias, frente à variante ômicron que mostra um escape muito grande do nosso sistema imunológico, três doses são necessárias para conferir uma proteção adequada”, disse Kfouri em entrevista ao Jornal da Tarde.
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Segundo ele, a terceira dose oferece um nível de proteção muito superior à segunda dose.
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