Pacheco não descarta abertura de uma CPI para investigar atos terroristas: “Muito pertinente”
A senadora Soraya Thronicke entrou com um pedido; o número de assinaturas mínimos já foi atingido
10/01/2023 16h31
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse nesta terça-feira (10) que avalia como "muito pertinente" e "adequada" a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os ataques terroristas em Brasília.
O Senado realizou uma sessão extraordinária para votar a proposta de intervenção na segurança do Distrito Federal apresentada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Após a votação, o presidente da Casa concedeu uma entrevista coletiva.
No último domingo (8), criminosos invadiram o Palácio do Planalto, o Congresso e o Supremo Tribunal Federal. Os golpistas destruíram obras de arte, roubaram itens e ainda depredaram partes dos edifícios. O prédio do STF foi o mais prejudicado.
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“Talvez, pela gravidade, pela magnitude que essa violação democrática, essas agressões que o estado de direito sofreu no Brasil, eu considero muito pertinente uma Comissão Parlamentar de Inquérito”, destacou Pacheco.
Apesar da declaração, o presidente do Senado não se comprometeu a instalar uma Comissão.
“Estando no recesso, não havendo sessões, o pedido protocolado pela senadora Soraya Thronicke, já com as assinaturas, deverá ser liberado a partir de 1º de fevereiro por quem estiver na presidência do Senado Federal”, completou Pacheco.
O pedido de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) foi aberto pela senadora Soraya Thronicke (União-MS). 31 senadores assinaram a medida, são necessárias as assinaturas de 27 senadores.
A senadora já pode protocolar o pedido de CPI, mas a comissão duraria até o dia 31 de janeiro, uma vez que não pode transpassar de uma Legislatura para outra. Dos 31 signatários, cinco vão ficar sem mandato a partir do dia 1° de fevereiro.
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