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"Leniência com nazifascismo dá nisso", diz Villa sobre atos golpistas em Brasília

Historiador critica forças de segurança no último domingo e lamenta falta de combate contra pensamentos extremistas


12/01/2023 11h54

O historiador Marco Antônio Villa analisou os ataques às sedes dos três poderes no Distrito Federal no último domingo (8) durante sua participação no Jornal da Cultura. Um dos grandes questionamentos dele é sobre a seguranças nos prédios e a forma como o Exército lidou com a situação.

“Isso é algo que os inquéritos devem responder. A questão central é saber onde estava o Batalhão Central da Guarda Presidencial do Palácio do Planalto? É possível escoltar golpistas como a Polícia Militar do DF fez? Como explicar que as portas do Palácio não foram arrombadas, mas abertas para os terroristas entrarem?”, questionou Villa.

O historiador foi ainda mais duro e disse que as ações são resultado da leniência com o nazifascismo no Brasil. Na visão dele, atos como os de domingo não podem ser classificadas como conservadoras ou de direita.

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“Não é uma manifestação conservadora, liberal, ato do cristianismo ou do cidadão de bem. Nada disso. Isso não é direita também. Bom lembrar. Você acha que Winston Churchill estaria numa manifestação dessa? Ele era um conservador clássico do século XX”, criticou.

O comentarista ressaltou a importância da investigação e a punição para que atos como esse nunca mais se repitam.

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