O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse nesta sexta-feira (13) que a intervenção da Segurança Pública do Distrito Federal não deve ser prolongada. Segundo Dino, a medida deve seguir somente até o prazo previsto, que é no dia 31 de janeiro.
O ex-governador ainda afirmou que está em contato com a governadora em exercício da capital, Celina Leão (PP), para que a intervenção acabe o quanto antes. A declaração aconteceu em entrevista coletiva realizada no Supremo Tribunal Federal (STF).
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“Estamos conversando com a Celina no sentido de negociar para que o DF assuma suas atribuições o quanto antes. Houve um esgotamento do modelo em que a União financia e o DF cumpre. Esse modelo fracassou. Isso será discutido mais pra frente. Agora, assim que Celina assumir suas funções, a segurança pública será retomada. Como diz a Constituição, a intervenção é para restabelecer a ordem pública. Quando isso ocorrer, não tem porque manter”, destacou.
O decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aconteceu poucas horas após terroristas invadiram as sedes dos Três Poderes no último domingo (8). A medida está assegurada por meio da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no Distrito Federal.
Flávio Dino esteve no plenário do Supremo para devolver o exemplar da Constituição de 1988 que foi roubado pelos bolsonaristas no último domingo. O documento foi recuperado por agentes depois do ato terrorista em Brasília.
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