A Somália conseguiu retomar o poder do vilarejo de Mohamud Adow, que por 13 anos foi de domínio do grupo Al-Shabab, extremistas que são afiliados da Al-Qaeda.
Leia mais: Conheça a bancada do Roda Viva com Luiz Fernando Guimarães nesta segunda-feira (23)
Um pequeno grupo de residentes escapou em uma noite de agosto de 2022 para se encontrar com comandantes de tropas somalis e os convidou para sua aldeia de Rage-El.
Na quinta-feira (12), o governo da Somália anunciou uma “revolta do povo”, pois busca pressionar o Al-Shabab de todos os ângulos, incluindo os financeiros. O levante está sendo descrito como a ofensiva mais significativa contra o grupo extremista em mais de uma década e, desta vez, os combatentes somalis estão na liderança, apoiados pelas forças dos Estados Unidos e da União Africana.
Os milhares de combatentes do Al-Shabab impediram a recuperação do país após décadas de conflito, realizando ataques na capital, Mogadíscio, e em outros lugares.
Ao longo dos anos, diversos países, da Turquia à China, passando pelos da União Europeia, investiram em treinamento militar e outros tipos de apoio antiterrorista.
O governo da Somália afirmou que mais de 1.200 militantes foram mortos desde agosto, de acordo com um banco de dados mantido pelo analista do International Crisis Group, Omar Mahmood. Tais alegações não podem ser verificadas.
Leia também: Tiroteio nos arredores de Los Angeles deixa nove mortos em celebração do Ano Novo chines
REDES SOCIAIS