A empresa ÁS Formaturas se reuniu com o Procon-SP nessa segunda-feira (23) e definiu não repassar aos alunos o prejuízo de R$ 927 mil que houve com o desvio do dinheiro do evento pela aluna Alicia Dudy Muller Veiga.
A estudante de 25 anos era a presidente da comissão de formatura de medicina da Universidade de São Paulo (USP). Além disso, a empresa concordou em bancar com fornecedores a mesma estrutura da festa que havia sido contratada.
Em entrevista coletiva, Guilherme Farid, chefe de gabinete do Procon-SP, falou sobre o contrato firmado entre as partes. “O contrato foi celebrado entre duas pessoas jurídicas. Mas os alunos teriam que ter criado uma associação, registrado no tabelião de notas e formado pessoa jurídica. Teria representatividade legal", explicou.
Agora, a empresa tem 15 dias para entrar em contato de forma individual com os cerca de 130 alunos envolvidos e apresentar a proposta. No último domingo (22), os estudantes montaram um meio para captar doações online. Segundo o anúncio publicado nas redes sociais, os primeiros doadores de valores a partir de R$ 1.500 vão ter direito a um convite.
"Foram após muitos pedidos como esse que estamos aqui então, de coração aberto, tentando novamente fazer uma arrecadação, mesmo que pequena para, quem sabe, voltar a pensar na formatura como algo possível de ser feito."
"O dinheiro arrecadado foi pago em parcelas ao longo de 4 anos e muitos colegas nossos e seus familiares se sacrificaram pela realização de ter uma festa de formatura. Fomos a primeira turma a incluir a adesão social para aqueles que tinham esse sonho mas não conseguiam encarar o valor integral", escreveu.
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