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Carolina Antunes/Palácio do Planalto
Carolina Antunes/Palácio do Planalto

A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) entrou com uma denúncia nesta quinta-feira (26) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a senadora Damares Alves (Republicanos/DF), o ex-dirigente da Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas) Marcelo Augusto Xavier da Silva e o ex-secretário especial de Saúde Indígena Robson Santos da Silva por suposto genocídio contra o povo Yanomami.

O grupo pediu que os quatro sejam responsabilizados pela atual situação de saúde dos indígenas. Na análise descrita na denúncia, os Yanomamis tiveram as "suas vidas ceifadas por deliberada omissão do governo federal e suas agências".

Ainda de acordo com a Apib, o fato de ficar claro a desassistência à saúde, fragilização de marcos legais de proteção aos territórios demarcados e "total conivência da Funai com o garimpo ilegal" são provas da falta de trabalho de Bolsonaro e sua equipe.

"É possível verificar que as condutas dos ex-agentes públicos [...] foram realizadas nitidamente com intuito de exterminar o povo indígena yanomami. Isso devido ao governo federal ter descumprido, reiteradas vezes, as decisões do Supremo Tribunal Federal em proteger os territórios indígenas no âmbito da ADPF [Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental] 709", explicou a Apib.

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Pelas redes sociais, Bolsonaro se defendeu e alegou que a saúde indígena foi uma das prioridades de seu governo e que as críticas feitas a ele seriam "mais uma farsa da esquerda".

Damares também repudiou os ataques e afirmou que o problema de desnutrição entre crianças indígenas é um "dilema histórico".