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Reprodução/Unsplash
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O Ministério da Saúde pactuou, nesta quinta-feira (26), a proposta que vai destinar mais de R$ 100 milhões para a ampliação do acesso aos procedimentos de reconstrução mamária em mulheres submetidas à mastectomia ou para aquelas com indicação de reconstrução mamária.

O anúncio foi feito durante a primeira reunião da Comissão Intergestores Tripartite (CIT) de 2023. A minuta da portaria que foi apresentada pelo secretário de Atenção Especializada à Saúde (SAES/MS), Helvécio Magalhães, institui uma estratégia excepcional de ampliação do acesso nos hospitais de alta complexidade em oncologia do Sistema Único de Saúde (SUS).

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Mais de 20 mil mulheres aguardam a oportunidade de passar pelo procedimento na rede pública de saúde. Durante a reunião, o secretário Helvécio sinalizou o novo momento de construção coletiva para melhorias essenciais na atenção especializada da saúde, como nos tratamentos oncológicos.

“Como encaminhamento da comissão de transição, optamos por reestruturar a direção do Inca - Instituto Nacional do Câncer, que ficou muito deteriorada nos últimos tempos. Vamos retomar o antigo comitê nacional, o antigo Consinca, com a diferença que ele estará no âmbito do Ministério da Saúde, em Brasília, para que tenhamos um amplo debate antes das pactuações, com todas as entidades, sociedades científicas, entidades profissionais e de usuários, como foi em outros tempos”, defendeu Helvécio.

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Na ocasião, ele também anunciou a adesão do Ministério da Saúde a uma nova tecnologia de detecção do câncer do colo de útero, que está em desenvolvimento no estado de Pernambuco. De acordo com o gestor, a novidade substitui o exame preventivo da doença, Papanicolau, pela metodologia do PCR, a mesma usada nos melhores testes de detecção da Covid-19. Com ela, é possível simplificar a coleta para o diagnóstico e para tratar precocemente a doença, que é a terceira mais incidente na população feminina, conforme dados do Inca.