Após reunião, Lula cria grupo para ações contra garimpo em terras indígenas
O grupo terá 60 dias para propor ações que contenham o avanço e a permanência de criminosos nos territórios
30/01/2023 14h48
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu nesta segunda-feira (30) com um corpo de ministros para definir novas ações sobre os povos Yanomami. A criação do grupo foi formalizada em portaria publicada no Diário Oficial da União nesta segunda.
No encontro, que aconteceu no Palácio do Planalto, em Brasília, Lula determinou novas ações emergenciais que contarão com colaboração interministerial. Os trabalhos serão coordenados pela Secretaria de Acesso à Justiça, e outros órgãos como: a Secretaria Nacional de Segurança Pública, a Polícia Federal (PF) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) também participarão do grupo.
Estavam presentes os representantes dos seguintes ministérios:
Ministro da Defesa, José Múcio;
Ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida;
Ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara;
Ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha;
Comandante da Aeronáutica, brigadeiro Marcelo Kanitz Damasceno;
Secretário-Executivo do Ministério da Saúde, Swedenberger Barbosa, e
Futura presidente da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), deputada federal Joenia Wapichana.
O grupo terá 60 dias para propor ações que contenham o avanço e a permanência de criminosos nas terras indígenas. As determinações também visam impedir o acesso de pessoas não autorizadas pelo poder público à região buscando não apenas impedir atividades ilegais, mas também a disseminação de doenças.
Em portaria publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), na sexta-feira (20), o Ministério da Saúde decretou Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin) em terras Yanomamis para tentar frear o avanço de criminosos. A área sofre com desassistência sanitária e enfrenta casos de desnutrição severa e de malária.
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