O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) anunciou nesta quinta-feira (16) a criação de uma força-tarefa para investigar os assassinatos da vereadora Marielle Franco (PSol) e do motorista dela, Anderson Gomes, em março de 2018. O objetivo é intensificar as apurações sobre o caso.
A decisão foi tomada após o ministro se reunir com o procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, Luciano Mattos. A declaração aconteceu durante entrevista coletiva na sede do ministério, em Brasília.
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A força-tarefa deve contar com investigadores da Polícia Civil do Rio, promotores do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio de Janeiro (MJRJ) e integrantes da Polícia Federal (PF).
“Haverá a intensificação nas próximas semanas para que evoluam as investigações sobre o terrível homicídio de Marielle”, afirmou o ministro.
Com a decisão, a Polícia Federal passará a fazer parte do caso, mas o processo não será federalizado.
“Não estamos abandonando a tese da federalização. Estamos a suspendendo nesse momento para esse trabalho de cooperação”, argumentou.
Quando tomou posse como ministro da Justiça, em 2 de janeiro, Dino prometeu uma solução para o caso Marielle. “É uma questão de honra para o Estado brasileiro”, destacou na ocasião.
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