Daniel Alves seguirá em prisão preventiva nos próximos dias, pelo menos. A audiência que define a situação do jogador de futebol, que atualmente responde a uma acusação de estupro, foi remarcada para a semana que vem.
Na sessão da última quinta-feira (16), a advogada da vítima afirmou que a manutenção da prisão preventiva é necessária devido ao “elevado” risco de o atleta brasileiro fugir da Espanha, onde o caso acontece.
Realizada de portas fechadas, a audiência de ontem pode mudar o rumo do processo. A defesa de Alves admitiu, pela primeira vez, que houve "penetração vaginal". Segundo Cristóbal Martell, a relação sexual foi "consensual".
Ester García, por sua vez, afirmou a jornalistas que a liberdade do acusado “seria um ataque à integridade psicológica" da mulher que teria sido violentada.
"Não seria justo que ele ficasse em liberdade enquanto minha cliente está aprisionada e em trauma", completou a advogada.
Entenda o caso
Recentemente, veículos espanhóis informaram que a vítima estava na boate Sutton, em Barcelona, quando Daniel Alves foi apresentado a ela por um grupo de amigos. Após dançarem juntos, o jogador teria colocado a mão dela em seu pênis.
Mais tarde, ele teria pedido para que a moça o seguisse até a porta de um banheiro, onde teria ocorrido a agressão.
Os jornais também reportaram que, em exames posteriores realizados em um hospital, teria sido encontrado sêmen no vestido da mulher.
Leia mais: CR7 receberá indenização de R$ 1,7 milhão por acusação de estupro
REDES SOCIAIS