A partir desta segunda-feira (27), os brasileiros serão vacinados com o reforço do imunizante bivalente da Pfizer. Esta vacina é uma nova versão atualizada dos primeiros imunizantes fabricados contra a Covid-19.
De acordo com especialistas, ela protege contra a cepa original do coronavírus e as subvariantes ômicron. O objetivo do reforço com a bivalente é expandir a resposta imune específica à variante ômicron e melhorar a proteção da população.
Os grupos prioritários são:
- Pessoas com mais de 60 anos;
- Moradores de instituições de longa permanência (ILP);
- Pessoas com deficiência;
- Pacientes com baixa imunidade (mais abaixo, veja quem se enquadra);
- Comunidades indígenas, ribeirinhos e quilombolas;
- Gestantes e puérperas; e
- Profissionais da saúde.
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A meta da campanha é vacinar 90% da população-alvo. Segundo o Ministério da Saúde, a partir do mês de março, o calendário de vacinação será aberto para outros grupos.
A bivalente deve ser aplicada apenas em quem já tomou pelo menos duas doses. Ou seja, quem só tomou uma dose até agora, vai ter que tomar ainda a segunda dose da primeira versão da vacina para estar apto a tomar a bivalente.
Além dos grupos prioritários, o ministério também deseja intensificar a campanha com a vacina monovalente para os maiores de 12 anos. A Pfizer e a Anvisa reforçam que a vacina monovalente original continua sendo importante instrumento no combate à Covid-19.
Pessoas com baixa imunidade:
As pessoas com baixa imunidade são chamadas de imunossuprimidas ou imunocomprometidas. O grupo dos imunossuprimidos considera, por exemplo, pessoas com câncer, pessoas vivendo com HIV, transplantados e outros com o sistema imune fragilizado, o que deixa o paciente mais suscetível a infecções. São eles:
- Pessoas transplantadas de órgão sólido ou de medula óssea;
- Pessoas com HIV e CD4 <350 células/mm3;
- Pessoas com doenças reumáticas imunomediadas sistêmicas em atividade e em uso de dose de prednisona ou equivalente > 10 mg/dia ou recebendo pulsoterapia com corticoide e/ou ciclofosfamida;
- Pessoas em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias;
- Pessoas com neoplasias hematológicas, como leucemias, linfomas e síndromes mielodisplásicas;
- Pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos seis meses.
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