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Roberto de Almeida Gil toma posse do Instituto Nacional de Câncer (Inca)

Novo diretor assume instituição que terá papel central para a redução da espera por atendimentos especializados no SUS


03/03/2023 18h17

O novo diretor do Instituto Nacional de Câncer (Inca), Roberto de Almeida Gil, tomou posse nesta sexta-feira (3). Após a assinatura do termo de posse, a ministra da Saúde Nísia Trindade destacou a importância dos trabalhadores do Inca e da promoção do ambiente democrático na parceria para nova gestão.

Nísia falou da alegria de promover avanços na política oncológica ao lado de um profissional com histórico de dedicação ao instituto, que tem papel central na política de saúde do governo federal. “O Inca, que é referência nacional, terá um papel de maior destaque. Queremos reforçar uma agenda de assistência para todo o SUS e também para a cooperação internacional. Precisamos do Inca para o Brasil”, disse.

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A ministra revelou preocupação com ameaças a importantes marcos que foram conquistados, como o controle do tabagismo e doenças associadas, cuja regulamentação dos cigarros eletrônicos pode trazer prejuízos às conquistas obtidas.

“Queremos contar com o Inca em todo esse processo, não podemos permitir retrocessos. Temos que ser firmes, assim como na questão da alimentação saudável”, enfatizou. Nísia também sinalizou a retomada de importantes instrumentos de participação democrática, como o Conselho Consultivo do Inca (Consinca) e a composição da Comissão Nacional para Implementação da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (Conicq).

Em seu discurso de posse, o diretor Roberto de Almeida Gil lembrou do início da carreira profissional quando fez residência médica em oncologia e, depois, em 1981, ingressou no Hospital do Câncer. Uma carreira que vivenciou a transformação e o fortalecimento da oncologia no país e que, agora, enfrenta novos desafios.

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“O câncer está se tornando a principal mortalidade do mundo. A OMS estima que 6 milhões de mortes prematuras poderiam ser evitadas com conscientização, planejamento e controle. Queremos reforçar nosso papel de instituto, trabalhando em parceria com o ministério, que adotou o câncer como uma de suas prioridades”, garantiu.

O médico afirmou que há a necessidade de linhas de cuidados em todas as etapas da doença, para reverter o aumento dos custos de estágios mais avançados. Além disso, ele falou da importância de investimentos no tratamento inicial, ainda na atenção básica.

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