O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) optou por manter o ministro Juscelino Filho (Comunicações) no governo. A decisão foi tomada após reunião entre os dois nesta segunda-feira (6).

De acordo com reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, o ministro foi acusado de viajar com dinheiro público para resolver questões pessoais. Além disso, foi acusado de ocultação de patrimônio ao uso de orçamento secreto para beneficiar uma propriedade da família.

Apesar da permanência no governo, aliados do governo petista esperam um aumento da cobrança sobre o União Brasil, responsável pela indicação de Juscelino ao Ministério. Caso a sigla não corresponda as expectativas, haverá retaliação ao partido como um todo.

Antes da realização da reunião, Juscelino publicou um vídeo nesta segunda em suas redes sociais se defendendo das acusações. O ministro apontou um "erro no sistema de diárias", que acabou incluindo indevidamente no cálculo dos valores as datas referentes a fins de semana, quando não teve agendas públicas.

Leia também: IBGE inicia última etapa da operação de recenseamento na Terra Indígena Yanomami

O ministro ainda alegou que está sendo vítima de "ataques distorcidos" e que não houve qualquer tipo de irregularidades em suas viagens.

A permanência dele no governo também explicam que uma saída, neste momento, poderia gerar ruídos no Congresso com a União Brasil.