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Reprodução/Instagram @SandroFantinel
Reprodução/Instagram @SandroFantinel

Flávio Dino solicitou nesta terça-feira (7) que a Polícia Federal (PF) investigue Sandro Fantinel (sem partido), de Caxias do Sul (RS). O vereador ligou, sem provas, um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) ao crime de pedofilia.

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Durante uma sessão ordinária na Câmara Municipal de Caxias do Sul, em 17 de novembro do ano passado, o vereador afirmou: "Um ministro do Supremo Tribunal Federal participou de uma orgia com crianças fora do Brasil. Como um cara desse vai permitir que sejam criadas leis mais severas para quem comete esse crime aqui dentro? A vergonha começa lá em cima". O ministro da Justiça, então, solicitou que o caso seja adicionado aos inquéritos que apuram a disseminação de fake news e a organização de atos antidemocráticos pelo país.

Fantinel voltou aos holofotes na semana passada, após declarações xenófobas em relação trabalhadores vítimas de trabalho escravo em vinícolas gaúchas. O vereador usou a tribuna da Câmara de Vereadores para pedir que os produtores da região "não contratem mais aquela gente lá de cima", se referindo a trabalhadores vindos da Bahia. 

O vereador se referia aos homens encontrados em situação semelhante à escravidão em um alojamento de Bento Gonçalves. A maioria deles, contratados para a colheita da uva, veio do estado nordestino. Mais de 200 trabalhadores foram resgatados.

O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) ajuizou uma ação civil pública pedindo que o vereador pague uma indenização de R$ 300 mil pelas falas preconceituosas. 

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