Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a soltura de 149 mulheres, que estavam presas pelos atos golpistas promovidos em Brasília no dia 8 de janeiro, que levaram à depredação das sedes dos Três Poderes.
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Elas terão que cumprir medidas cautelares, como recolhimento domiciliar no período noturno e nos finais de semana, além de serem monitoradas por tornozeleira eletrônica.
As mulheres foram denunciadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pelos crimes de incitação ao crime e associação criminosa, que somadas podem chegar a até três anos e meio de prisão. As condutas delas são consideradas de menor gravidade.
407 pedidos de liberdades provisórias com medidas cautelares foram concedidas às mulheres, sendo que 82 permanecerão presas durante o processo.
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Moraes negou 61 pedidos para mulheres que foram denunciadas por crimes mais graves. O ministro entende que a prisão nesses casos é necessária para a garantia da ordem pública e para não atrapalhar as investigações.
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