A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou nesta quarta-feira (8) pela manutenção da prisão preventiva de Jorge Eduardo Naime Barreto, ex-chefe do Departamento de Operações da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF).
O coordenador do Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos, Carlos Frederico Santos, também pediu à Polícia Federal que apresente um relatório parcial das investigações. O pedido deve ser encaminhado em até 30 dias.
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Barreto foi preso por ordem do ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF). A defesa entrou com um pedido de revogação da prisão com a justificativa de que Naime Barreto não era o responsável pelo planejamento ou a execução de eventual operação destinada a resguardar as sedes dos Três Poderes da República. Além disso, afirma que ele estava afastado entre os dias 3 e 8 de janeiro.
O órgão, no entanto, aponta que a liberdade do coronel pode comprometer a apuração do caso, por conta do cargo que ele ocupou e a sua liderança na corporação. O MPF avalia que a manutenção da prisão preventiva busca salvaguardar “a lisura das investigações, a colheita de provas e, por conseguinte, a persecução penal”.
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