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Governo autoriza envio da Força Nacional ao Rio Grande do Norte; entenda onda de ataques

Ao menos 19 cidades do estado tiveram ataques a tiros


14/03/2023 22h40

O envio da Força Nacional para o Rio Grande do Norte foi autorizado pelo ministro da Justiça, Flávio Dino, após uma série de ataques no estado. A decisão foi tomada na tarde desta terça-feira (14), após pedido da governadora Fátima Bezerra. Desde a última madrugada, ao menos 19 cidades sofreram com as ações criminosas. Diante do medo na região, o transporte público foi interrompido e faculdades tiveram aulas suspensas.

Para que haja uma maior compreensão do que acontece no RN, o site da TV Cultura selecionou seis pontos principais da série de ataques enfrentados pelo estado:

1) Chegada da Força Nacional na quarta (15)

Segundo o ministério da justiça, estão sendo enviados 100 agentes da Força Nacional, 30 policiais da área penal e cerca de 30 viaturas policiais. Haverá ainda um apoio no esquema de controle por parte da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

2) Ações sendo providenciadas

O ministro Flávio Dino autorizou o envio da Força Nacional a partir do pedido da governadora do estado Fátima Bezerra.

Algumas horas após afirmar em suas redes sociais que ações estão sendo providenciadas no estado, Dino reforçou em nova publicação sobre o deslocamento dos agentes da Força Nacional e destacou estar seguindo orientações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 


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3) Locais atingidos pelos ataques

Além de alguns ônibus do transporte público e escolar terem sido incendiados, outros pontos também foram vandalizados com fogo e ataques a tiros: duas bases da polícia militar, um fórum de justiça, uma prefeitura, um banco, uma loja de motos e carros estacionados nas ruas.

4) Apreensão policial

Até o momento, 21 suspeitos foram presos e um foi morto em confronto com a polícia. Entre parte do material apreendido, estão artefatos explosivos, galões de gasolina, armas, drogas e dinheiro.

5) Interrupção do transporte e das aulas

As duas maiores cidades do estado, Natal e Mossoró, tiveram as atividades do transporte público interrompidas. Além disso, aulas em escolas e universidades, como UFRN, IFRN, UERN e Ufersa, também foram temporariamente canceladas.

6) Lotação nos pontos de ônibus

Com o recolhimento dos ônibus, a capital do estado, Natal, e a cidade de Mossoró registraram lotação por onde passam as linhas de transporte. Com a repercussão dos atos de violência, as paradas encheram e houveram inúmeros relatos de moradores com dificuldade para voltar para casa.

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