O Ministério da Saúde informou nesta sexta-feira (17) um salto nos números de casos de dengue, zika e chikungunya no primeiro trimestre do ano. Os dados ligam o sinal de alerta nas autoridades e faz com que novas estratégias sejam traçadas para combater essas doenças.

Nos três primeiros meses do anos, houve um crescimento de 44% nos casos de dengue. Ao todo, foram 210 mil casos prováveis de doença. A região com os piores índices é o Centro-Oeste, com 254,3 casos por 100 mil habitantes.

Já o crescimento da zika foi de 35,2%, com 1.194 casos prováveis. A maior incidência é na região Norte, com 2,8 casos por 100 mil habitantes.

A situação mais delicada é a da chikungunya, que teve um salto de 97,1%. Ao longo do primeiro trimestre de 2023, foram registrados 43 mil casos prováveis. A região Sudeste é a mais afetada, com 34,3 casos a cada 100 mil habitantes.

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Com os atuais índices, o Ministério anunciou a criação do centro de operações para monitorar as três doenças.

"Nossa prioridade é sensibilizar a população, para que assim possamos controlar o avanço da transmissão", disse Alda Maria da Cruz, diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis, em nota.