Notícias

Operação faz resgate de 212 trabalhadores em condições análogas à escravidão em Goiás

Alguns dormiam em redes ou em chão forrado com pedaços de papelão


17/03/2023 21h59

Uma operação realizada pelo Grupo Móvel do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) resgatou 212 trabalhadores em condições análogas à escravidão em Goiás nesta sexta-feira (17). Contratados por uma empresa terceirizada em prestação de serviços, os empregados trabalhavam para produtores de cana de açúcar e usinas de álcool.

De acordo com o MTE, o serviço acontecia nas de Itumbiara, Edeia e Cachoeira Dourada, em Goiás, e também em Araporã, em Minas Gerais. 

Provenientes do Piauí, Maranhão e Rio Grande Norte, os trabalhadores não recebiam alimentação e eram submetidos a pagar aluguéis nos barracos, usados como alojamento. Parte dos abrigos possuíam paredes com mofo, goteiras e não contavam com ventilação. Os banhos eram em água fria.

Além disso, alguns dos funcionários pagavam pelo colchão, enquanto outros dormiam em redes ou no chão forrado com pedaços de pano e papelão.

Leia mais: Vítimas de queda de helicóptero na Barra Funda são identificadas

Segundo informações do governo federal, após terem sido notificadas, as empresas envolvidas assumiram a responsabilidade pelos trabalhadores resgatados e concordaram em pagar as verbas rescisórias no valor de R$ 2 milhões e 570 mil. Desse valor, mais de 50% será destinado aos danos individuais dos funcionários.

A Polícia Federal deu início a um inquérito para apurar a prática do crime de submissão de trabalhadores a condições análogas à de escravo contra os responsáveis do caso.

Leia mais: Pacheco encaminha a Lula pedido de intervenção das Forças Armadas no RN

ÚLTIMAS DO FUTEBOL

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Dia Mundial do Sono: Médico explica importância do sono para ser o humano

Vítimas de queda de helicóptero na Barra Funda são identificadas

Pacheco encaminha a Lula pedido de intervenção das Forças Armadas no RN

Câmara de Caxias do Sul dá sequência em cassação de vereador acusado de ofender baianos

Entenda por quê Putin não deve ser preso após mandado de Haia