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Reprodução/Jefferson Rudy/Agência Senado
Reprodução/Jefferson Rudy/Agência Senado

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, encaminhou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nesta sexta-feira (17), o pedido do senador Styvenson Valentim (Podemos-RN) para que haja intervenção das Forças Armadas no Rio Grande do Norte, tendo em vista a onda de violência que atinge diversas regiões daquele estado.

As informações são da Agência Seando. “Reconheço o notável empenho das forças de segurança do estado e Nacional neste momento, às quais se podem somar as Forças Armadas, a critério do presidente da República. O importante é garantir a paz no Estado o mais rapidamente possível”, avaliou Pacheco no pedido.

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De acordo com o artigo 142 da Constituição, as Forças Armadas destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.

Na quinta-feira (16), Styvenson Valentim anunciou que iria encaminhar a Rodrigo Pacheco o pedido de intervenção, tendo em vista que as ações criminosas não haviam cessado, apesar da atuação da Força Nacional e de policiais militares do próprio Rio Grande do Norte. Persistiam atos violentos, como incêndios provocados em ônibus e no comércio e tiros contra prédios públicos.

Entenda o caso

Autoridades ligadas ao Ministério da Justiça e ao governo do RN apontam que duas facções criminosas rivais se aliaram, por tempo determinado, para promoverem os ataques no estado.

De acordo com informações do Governo Federal, o gatilho para os ataques foi a transferência para fora do estado, em janeiro, de chefes do Sindicato do Crime, principal facção no Rio Grande do Norte. Informações da área de inteligência do governo já apontavam a possibilidade de retaliação depois da transferência.

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A facção disputa com o Primeiro Comando da Capital (PCC) as rotas internacionais de cocaína para a Europa. As duas facções estavam rompidas desde 2017, quando se enfrentaram em uma batalha campal dentro do Presídio Estadual de Alcaçuz. Na ocasião, 27 pessoas morreram.

De 2012, quando a facção potiguar surgiu, até 2016, a convivência entre as duas organizações criminosas foi pacífica.