Embratur pede investigação de coaches norte-americanos acusados de exploração sexual no Brasil
Cooperação da PF poderá identificar os destinos nacionais mais vulneráveis à prática criminosa
20/03/2023 20h54
A Embratur, Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo, pediu à Polícia Federal que inicie investigação do caso intitulado “Millionaire Social Circle”. A formalização da solicitação foi realizada nesta segunda-feira (20) e envolve um grupo de coaches norte-americanos que foram acusados de praticar atos de exploração sexual de mulheres no Brasil.
O presidente da Embratur, Marcelo Freixo, e o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, realizaram uma reunião nesta segunda a fim de promover uma cooperação técnica, com ações para prevenir e combater crimes de exploração sexual praticados por turistas internacionais no Brasil.
Leia mais: PGR denuncia mais 150 pessoas envolvidas nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro
Em nota divulgada pela Agência, Marcelo destacou a questão do turismo sexual no país e o tratamento pedagógico que deve ser implantado: “Esse é um turismo que a gente não quer. A parceria entre Embratur e PF é um recado emblemático e forte, tem que ser um caso pedagógico. A gente quer muito o turista no Brasil, pelo sol e praia, pela gastronomia, pela cultura, mas turismo para cometer crime, a gente não quer. Não pode ter nenhuma dúvida em relação a isso”, afirmou o presidente.
Segundo informações da PF, será aberto um inquérito policial para maior investigação do caso. Além disso, Marcelo ainda enfatizou que com a colaboração da Polícia, a Embratur será capaz de identificar os destinos nacionais mais vulneráveis, podendo trabalhar de forma preventiva para evitar novas práticas criminosas.
Leia mais: Paraguaios são resgatados em situação análoga à escravidão na Baixada Fluminense
REDES SOCIAIS