A Procuradoria-Geral da República denunciou mais 203 pessoas por incitação aos atos de 8 golpistas de 8 de janeiro.
Apresentadas no âmbito do Inquérito nº 4.921, que tem o ministro Alexandre de Moraes como relator, as denúncias dizem respeito a pessoas presas em flagrante em frente ao Quartel do Exército em Brasília, um dia após os ataques nos prédios dos Três Poderes.
Ao todo, 1.390 já foram denunciados no âmbito dos inquéritos que investigam os atos golpistas em Brasília, sendo 239 no núcleo dos executores, 1.150 no núcleo dos incitadores e uma pessoa no núcleo que investiga suposta omissão de agentes públicos.
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Com a nova documentação enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF), o Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos da PGR finaliza a análise envolvendo as pessoas presas em 8 de janeiro na Praça dos Três Poderes, tantos executoras do vandalismo, e presos no dia seguinte às invasões, no acampamento em frente ao QG do Exército em Brasília, enquadradas como incitadoras.
Segundo a PGR, eventuais casos ainda pendentes serão avaliados.
“A análise desses casos foi priorizada porque a maior parte das pessoas está ou esteve detida, e existem prazos legais para o oferecimento de denúncia em casos com prisão cautelar. O objetivo foi evitar qualquer conjectura relativa ao excesso de prazo”, disse o subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos, coordenador do Grupo Estratégico.
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