Pesquisa revela que 98% dos pais já se depararam com fake news na internet sobre cuidado com os filhos

Uma pesquisa sobre parentalidade e acesso à informação, realizada em março de 2023 pela Comunidade Ohana, mostrou que 98,1% das mães, pais e cuidadores de crianças já se depararam com fake news na internet e nas redes sociais quando se trata do cuidado com os filhos. Ao mesmo tempo, a maioria dá credibilidade a um conteúdo quando este se baseia em dados científicos.

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Entre os entrevistados, 94,3% respondeu que busca se informar sobre temas relacionados à maternidade/paternidade: 33% busca de seis a sete vezes por semana, 36,7%, de três a cinco vezes, e 11,7%, até duas vezes.

Para a maioria, 77,3%, a principal fonte de informações são grupos de redes sociais e websites. Para 16,7%, são médicos e consultores; para 4,2%, são livros e revistas; para 0,7%, são familiares e amigos; e 0,9% não soube responder.

“Se a maioria das pessoas que cuidam das crianças de hoje buscam conhecimento na internet, e considerando que nem todos têm fácil acesso a médicos e consultores, é imperativo que a infinidade de informações encontrada na web possa ser filtrada pelo indivíduo. As fake news infelizmente continuarão existindo, elas nos rodeiam. O caminho é educar as pessoas para ter um olhar mais criterioso”, afirma Cris Vasconcelos, fundadora da Comunidade Ohana.

Quando questionados sobre o que é preciso para um conteúdo da internet ter credibilidade, 71,1% respondeu que deve ser baseado em evidências científicas, 19,4%, que deve conter uma resposta ou citação de profissionais capacitados e não chegou a 1% quem respondeu que a página ou o perfil deve ter um número relevante de seguidores.

Quanto aos temas, os principais interesses das mães, pais e cuidadores de crianças na busca de informações são comportamento infantil (73,1%), saúde das crianças (20%), saúde mental (3,4%) e gestação e saúde da mãe (3,3%).

Mães, pais e cuidadores de crianças que fazem parte da Comunidade Ohana, de 17 a 63 anos, responderam à pesquisa. 55,8% dessas pessoas tem um filho, 33,2% tem dois filhos, 7,9% tem três filhos e 2,9% tem quatro ou mais filhos.

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