O general Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo Jair Bolsonaro (PL), foi confirmado na CPI dos Atos Antidemocráticos no Distrito Federal. A confirmação ocorreu nesta terça-feira (11) depois que o presidente da Comissão, Chico Vigilante (PT), informou que o militar estaria disposto a falar sobre os episódios analisados. O depoimento deve acontecer na Câmara Legislativa no dia 19 de abril.

Anteriormente, o general estava previsto para depor no dia 4 de maio, mas após alegar compromissos na agenda, a data da oitiva, isto é, o ato de ouvir as testemunhas ou as partes de um processo judicial, foi antecipada.

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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) irá analisar os atos terroristas que ocorreram em Brasília tanto nos dias 12 de dezembro de 2022, quanto dos do dia 8 de janeiro deste ano. Nesta última ocasião, diversos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) invadiram a sede dos três poderes e vandalizaram os prédios que representam as instituições democráticas do país.

Até o momento, 24 pessoas foram aprovadas para serem ouvidas na Comissão, incluindo os empresários Adauto Lucio de Mesquita e Joveci Andrade, ambos suspeitos de financiar os atos na capital do país. 

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