Notícias

Alexandre de Moraes vota para tornar réus 200 denunciados por atos golpistas

Desta leva, 100 denúncias são do inquérito que investiga os executores dos ataques, enquanto a outra metade é investigada como autores intelectuais


25/04/2023 07h23

O Supremo Tribunal Federal (STF) começou a julgar na madrugada desta terça-feira (25) mais 200 denúncias apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra incitadores e executores dos atos golpistas do dia 8 de janeiro.

O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, votou para tornar réus os investigados. O julgamento acontece em plenário virtual e vai até o dia 2 de maio. Na última segunda-feira (24), o STF concluiu o julgamento que transformou em réus outros 100 investigados por participarem dos atos golpistas. A denúncia também foi apresentada pela PGR.

Caso os ministros aceitem as denúncias do julgamento atual, os investigados viram réus, e o processo terá seguimento com a fase de coleta de provas. Esta etapa conta com depoimentos das testemunhas de defesa e acusação e interrogatórios dos réus. Não há prazo para julgar condenação ou absolvição dos acusados.

Leia também: Israel completa 75 anos com uma história tumultuada

Veja os principais pontos abordados por Ciro Nogueira no Roda Viva dessa segunda (24)

Desta leva, 100 denúncias são do inquérito que investiga os executores dos ataques. Neste caso, os envolvidos são julgados pelos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do estado democrático de direito, golpe de estado e deterioração de patrimônio tombado.

A outra metade é investigada como autores intelectuais e pessoas que incitaram o vandalismo. Esses denunciados, no entanto, podem responder por incitação ao crime e associação criminosa.

Durante seu voto, Alexandre de Moraes afirmou que as condutas são gravíssimas.

"Por intermédio de uma estável e permanente estrutura montada em frente ao Quartel General do Exército Brasileiro sediado na capital do País, aos desideratos criminosos dos outros coautores, no intuito de modificar abruptamente o regime vigente e o ESTADO DE DIREITO, a insuflar “as Forças Armadas à tomada do poder” e a população, à subversão da ordem política e social, gerando, ainda, animosidades entre as Forças Armadas e as instituições republicana", escreveu.

ÚLTIMAS DO FUTEBOL

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Ex-vereador de Curitiba é preso por porte ilegal de arma de fogo em Campo Largo

Fumantes gastam aproximadamente 8% de toda a sua renda mensal com cigarros

EUA diz que avião chinês fez manobra "agressiva" perto de sua aeronave; Pequim alega invasão

Lula veta projeto de lei que prevê pensão vitalícia para ex-combatentes de Suez

Sudão suspende negociações de trégua com paramilitares na Arábia Saudita