O exército do Sudão suspendeu sua participação nas negociações na Arábia Saudita para uma trégua com os paramilitares que disputam o poder do país.
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O conflito no Sudão, que começou no dia 15 de abril, envolve o exército, comandado pelo general Abdel Fatah al Burhan, e os paramilitares das Forças de Apoio Rápido (FAR), liderados pelo general Mohamed Hamdan Daglo.
A fome deve piorar em 18 lugares no mundo, incluindo o #Sudão, onde conflitos colocaram pessoas em risco de morrer de fome.
— Nações Unidas (@NacoesUnidas) May 30, 2023
O @WFP e a @FAO alertam que a crise gera deslocamentos maciços que correm o risco de se espalhar para os países vizinhos.https://t.co/XvfbJCdu0s pic.twitter.com/f96RU6PsFZ
A Arábia Saudita e os americanos anunciaram na segunda-feira (29) que as duas partes haviam concordado em prorrogar por cinco dias uma trégua humanitária em vigor desde 22 de maio, mas a interrupção dos combates foi violada com ataques aéreos, disparos de artilharia e deslocamentos de blindados.
Antes do novo conflito, o Sudão já era um dos países mais pobres do mundo. E após quase sete semanas de guerra, 25 dos 45 milhões de sudaneses não conseguem mais sobreviver sem a ajuda humanitária, afirmou a ONU.
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