Estudo realizado pelo Instituto Locomotiva mostrou que famílias da classe “C” gastam um terço da renda apenas com alimentação. O valor fica ainda mais alto nas classes “D” e “E”, que gastam mais da metade do dinheiro mensal no supermercado.
As famílias da classe “D” e “E” recebem, segundo a pesquisa, entre R$ 1300 e R$ 5200. A renda da classe “C” é de R$ 5 mil até R$ 13mil.
“Quanto maior for a proporção do valor gasto com alimentação, um gasto não substituível e constante, menos sobra para o resto. Isso faz com que as pessoas tenham um menor bem estar e pior qualidade de vida”, explica a economista Juliana Inhasz.
Comparado com a faixa da população que tem uma renda maior, a proporção dos gastos com alimentação é bem menor. Famílias da classe “B”, que recebem entre R$ 13 mil até R$ 26 mil, investem apenas 13% do orçamento.
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Diante desse cenário, a pesquisa aponta que o endividamento do brasileiro está aumentando justamente nas classes com renda mais baixa. Dentro da classe “C”, 80% das pessoas estão endividadas.
Para ajudar a população, Inhasz sugere que as pessoas façam mais pesquisas de preços em supermercados e evitem o desperdício de alimento.
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