Fundação Padre Anchieta

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A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo registrou 66,9 mil atendimentos ambulatoriais e hospitalares a pessoas com a Doença de Parkinson pela rede SUS em 2022. Os dados abrangem diagnóstico e procedimentos clínicos e cirúrgicos.

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De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença tem prevalência em idosos e afeta cerca de 1% da população mundial acima de 65 anos. É importante o diagnóstico precoce e o acompanhamento médico multidisciplinar para quem possui a doença.

Segundo o neurologista do Hospital Regional de Presidente Prudente, Guilherme Menezes Mescolotte, a evolução da Doença de Parkinson no cérebro começa no sistema nervoso periférico, subindo para o sistema nervoso central, na região dos núcleos da base. Uma vez atingidos, inicia-se um processo de neurodegeneração.

Dessa forma, a coordenação e o controle de movimentos automáticos, que são acionados por essa região, incluindo ato de caminhar, acabam sendo prejudicados pelo agravamento do estado de saúde.

“Essa doença afeta a dopamina, neurotransmissor que atua em diversas regiões do cérebro. Dentre as suas funções, está auxiliar no controle do sistema motor. Portanto, a deficiência desta substância acaba por afetar os movimentos do corpo”, disse o neurologista.

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