O assessor especial da presidência da República, Celso Amorim, deve se reunir nesta quarta-feira (10) com o presidente Volodymyr Zelensky, na Ucrânia. O objetivo é tratar alternativas de paz na guerra com a Rússia.
A ida de Amorim a Kiev é vista como estratégica após Lula ser criticado por falas sobre a guerra, além de receber o chanceler russo, Sergey Lavrov, em Brasília.
Na última terça-feira (9), o presidente brasileiro disse que espera que espera que Amorim traga da viagem à Ucrânia “indícios de soluções” para a guerra. A declaração foi feita ao lado do primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, após visita oficial a Brasília.
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"Hoje (terça) o Celso Amorim chegou à Ucrânia. Ele já tinha ido à Rússia. Ele viajou 12 horas de trem para poder chegar à Ucrânia. Eu espero que o Celso me traga não a solução, que ele me traga indícios de soluções para que a gente possa começar a conversar sobre paz. Ele já sabe o que o Putin quer, ele agora vai saber o que quer o Zelensky. Vamos ter instrumentos para conversar com outros países e construir, quem sabe, a possibilidade de pararmos essa guerra", falou o petista.
Lula tem defendido a criação de um grupo de países para negociar a paz entre Rússia e Ucrânia, como uma espécie de “G20 pela paz”.
Em abril, Amorim fez viagem semelhante à Rússia e se reuniu com assessores próximos ao presidente Vladimir Putin. No retorno, fez uma parada em Paris, onde também se encontrou com auxiliares do presidente Emmanuel Macron.
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