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Um relatório divulgado pelo Banco Mundial estimou que o desmatamento da Floresta Amazônica coloca em risco mais de US$ 317 bilhões por ano.

O "valor da Floresta Amazônica" avalia o custo de manter a floresta em pé, além de mensurar a capacidade que o território tem para proteger o solo e fazer a manutenção do regime de chuvas.

Em março, o sistema Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), informou que a Amazônia Legal teve 356km² de área sob alerta de desmatamento. O número foi o terceiro maior para o mês desde o começo da série histórica em 2016.

O relatório aponta que o modelo de produção adotado no Brasil é insustentável e que aproxima a Amazônia do que classificam como ponto de inflexão, ou seja, quando as mudanças climáticas e o desmatamento levam a danos irreversíveis.

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A publicação defende a adoção de uma política ambiental que junte governança fundiária e florestal. Os pesquisadores ressaltam que o desenvolvimento da Amazônia Legal deve ser reforçado pelo financiamento da conservação.

"A proteção da riqueza da floresta é fundamental. O Brasil perderia as chuvas que sustentam a agricultura, que são fonte de energia elétrica. O Brasil não tem condições de arcar com tal perda", justificou Johannes Zutt, diretor do Banco Mundial para o Brasil.

Os pesquisadores ainda sugerem que os recursos podem vir de:

- Títulos verdes ou empréstimos verdes;

- Títulos vinculados à sustentabilidade;

- Crédito de carbono;

- Financiamento de desenvolvimento doméstico;

- Financiamento de desenvolvimento internacional.