Egito tenta negociar cessar-fogo entre Israel e Faixa de Gaza
24 palestinos morreram após os ataques aéreos de Israel nas últimas horas
11/05/2023 06h56
Militantes palestinos dispararam centenas de foguetes da Faixa de Gaza contra Israel nessa quarta-feira (10). Do outro lado, Israel avançou com uma série de ataques aéreos que mataram 24 palestinos, incluindo três militantes e pelo menos uma criança.
Depois dos ataques, uma estação de TV estatal do Egito anunciou que o país, um mediador frequente entre os lados, havia negociado um cessar-fogo. Porém, a trégua pareceu distante da realidade, já que nem israelenses e nem palestinos demonstraram disposição a recuar nas últimas horas da quarta-feira.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, discursou no horário nobre da TV do país, afirmou que o país deu um duro golpe nos militantes e alertou: "Esta rodada não acabou".
Leia também: Ucrânia exalta papel do Brasil em visita de Celso Amorim
Roda Viva entrevista o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, nesta segunda-feira (15)
“Dizemos aos terroristas e àqueles que os enviam. Nós vemos você em todos os lugares. Vocês não podem se esconder e nós escolhemos o local e a hora para atacá-los”, disse ele, acrescentando que Israel decidirá quando a calma será restaurada.
Ao longo do dia, disparos de foguetes acionaram sirenes antiaéreas na região centro-sul de Israel. Na capital Tel Aviv, alarmes também foram ouvidos. De acordo com especialistas, este foi o confronto mais intenso entre as partes nos últimos meses.
Segundo Netanyahu, cerca de 400 foguetes foram disparados a partir de Gaza, mas nenhum israelense morreu.
O conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, durante uma ligação na quarta-feira com o chefe do Conselho de Segurança Nacional de Israel, Tzachi Hanegbi, enfatizou a necessidade de desacelerar o conflito, informou a Casa Branca.
Por meio de um comunicado, os norte-americanos afirmaram que "Sullivan observou esforços regionais contínuos para mediar um cessar-fogo e enfatizou a necessidade de diminuir as tensões e evitar mais perdas de vidas".
REDES SOCIAIS