Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica (IBGE) divulgados nesta quinta-feira (11) apontam que a desigualdade de renda caiu no país em 2022 e atingiu o menor nível da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad).
Os números ainda mostram que o chamado índice de Gini do rendimento domiciliar per capita — que é um indicador de desigualdade — caiu de 0,544 em 2021 para 0,518 em 2022. Os efeitos foram resultado do aumento de valor do Auxílio Brasil em ano eleitoral e melhoria do mercado de trabalho.
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O valor varia de 0 a 1. Quanto mais perto de 1, maior é a desigualdade de um país. O resultado ficou também abaixo de 2019, antes da pandemia, quando era de 0,544.
O indicador reflete o aumento do rendimento médio mensal real domiciliar per capita em quase todas as classes de rendimento: a única exceção foi no grupo dos 1% mais ricos. Na média brasileira, o rendimento médio mensal real domiciliar per capita chegou a R$1.586 em 2022, com alta de 6,9% frente a 2021, quando havia registrado o menor valor (R$ 1.484) da série histórica iniciada em 2012. Com isso, a massa do rendimento mensal real domiciliar per capita subiu 7,7% ante 2021, para R$ 339,6 bilhões.
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