O bilionário Elon Musk anunciou, nesta quinta-feira (11), que deixará o cargo de CEO do Twitter. O empresário ainda comunicou que uma mulher, que ainda não teve o nome divulgado, deve assumir a chefia da empresa. Musk esteve no comando da plataforma desde outubro de 2022, quando comprou a “big tech” por US$ 44 bilhões.
Em comunicado por meio da plataforma, o bilionário escreveu:
"Estou animado para anunciar que contratei um novo CEO para o X/Twitter. Ela vai começar em seis semanas”, afirmou Musk.
Na sequência, também destacou qual será a função que manterá na empresa:
"Minha função fará a transição para ser presidente executivo e CTO (diretor de tecnologia), supervisionando produtos, software e sysops (operadores de sistema)", finalizou.
Enquete favorável à saída
No ano passado, após receber críticas pela suspensão de contas de jornalistas, Elon Musk criou uma enquete no Twitter para ver a opinião dos usuários sobre a direção da companhia, se deveria ou não deixar a função. Na ocasião, após o resultado ter sido favorável a sua saída, ele afirmou que deixaria a direção.
“Vou renunciar ao cargo de CEO assim que encontrar alguém tolo o suficiente para aceitar o cargo! Depois, apenas comandarei as equipes de software e servidores”, afirmou em dezembro de 2022.
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Trajetória de polêmicas
Desde que assumiu o controle da empresa, Musk vem gerando inúmeras polêmicas, como demissão de funcionários em massa e a reversão da suspensão da conta de Donald Trump. Desde março, o e-mail da assessoria de imprensa da plataforma, utilizado para contato de jornalistas, passou a responder as mensagens com um emoji de cocô.
Além disso, em abril deste ano, diversas celebridades, políticos e influenciadores perderam o selo azul que confirmava gratuitamente a oficialidade da conta. A verificação passou a estar disponível somente para assinantes do serviço pago por meio do Twitter Blue.
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