Durante seu depoimento à Polícia Federal (PF), a enfermeira Cláudia Helena Acosta Rodrigues da Silva afirmou que o até então secretário municipal de governo de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, utilizou seus dados para excluir registros de vacinação contra a Covid-19 de Jair Messias Bolsonaro (PL).
Ainda de acordo com a profissional da saúde, ela teria emprestado sua senha a João Carlos de Sousa Brecha para que ele adulterasse as informações a respeito da imunização do ex-presidente da República.
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No momento, a PF investiga suspeitos de inserirem dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde. O conteúdo do depoimento da enfermeira à corporação foi divulgado incialmente pelo jornal Folha de S.Paulo.
Os dados dos cartões de vacinação de Bolsonaro, assim como os da ex-primeira-dama Michelle e da filha do casal, Laura, teriam sido forjados, segundo uma reportagem da TV Globo.
"Não existe adulteração da minha parte. Eu não tomei a vacina, ponto final, nunca neguei isso", disse o ex-presidente em entrevista após uma operação que prendeu seu ex-ajudante de ordens, o tenente-coronel Mauro Cid Barbosa.
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