Presidente Lula volta ao G7 após 14 anos
Guerra na Ucrânia, inflação mundial e preservação ambiental serão temas tratados durante a cúpula
16/05/2023 10h23
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participa no próximo fim de semana da reunião de cúpula do G7 em Hiroshima, no Japão. A ida do presidente brasileiro marca o retorno, após 14 anos de ausência, do país no encontro com líderes das nações mais ricas do mundo.
A última vez que o líder brasileiro participou de uma reunião do G7 foi em 2009, quando o próprio Lula esteve na cúpula realizada na Itália.
O petista foi convidado pelo primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida. O Japão ocupa a presidência rotativa do bloco, formado por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido. A União Europeia também está no grupo.
A guerra na Ucrânia e o acompanhamento da inflação nas economias do mundo são assuntos prioritários para a presidência japonesa. Além disso, temas como o enfrentamento das vulnerabilidades dos países de média e baixa renda por conta da crise da dívida; aceleração de ações voltada à mudança do clima e da transição energética; ajuda internacional para obtenção do equilíbrio energético e fortalecimento da arquitetura internacional no campo da saúde pública.
Segundo o Itamaraty, Lula abordará temas que têm defendido em reuniões internacionais, como a questão do desenvolvimento econômico, social e sustentável dos países em desenvolvimento e a necessidade de pensar em formas para alcançar a paz para superar conflitos existentes.
O presidente brasileiro deve desembarcar no Japão na madrugada de quinta para sexta-feira (19). O primeiro dia no país asiático será dedicado a encontros bilaterais com Índia, Indonésia e Japão.
Lula participará das três sessões de trabalho em Hiroshima, programadas para os dias 20 e 21 de maio.
Desde o início do terceiro mandato como presidente, Lula fará sua sexta viagem internacional, a segunda à Ásia. Esta é a sétima participação de Lula em uma cúpula do G7. As demais foram nos primeiro e segundo mandatos:
2003: Cúpula de Évian-les-Bains, a convite da França;
2005: Cúpula de Gleneagles, a convite do Reino Unido;
2006: Cúpula de São Petersburgo, a convite da Rússia (então membro do G8);
2007: Cúpula de Heiligendamm, a convite da Alemanha;
2008: Cúpula de Hokkaido, a convite do Japão;
2009: Cúpula de L’Aquila, a convite da Itália;
2023: Cúpula de Hiroshima, a convite do Japão.
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