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Reprodução/Flickr Palácio do Planalto
Reprodução/Flickr Palácio do Planalto

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, em depoimento prestado à Polícia Federal (PF) na manhã desta quarta-feira (26), que compartilhou sem querer um vídeo que questionava o sistema eleitoral no pleito de 2022. Os investigadores também buscam saber se ele tinha conhecimento do esquema e se partiu dele a ordem para incluir no sistema do Ministério da Saúde os dados falsos sobre a imunização contra a Covid-19.

O ex-presidente foi alvo de uma operação de busca e apreensão deflagrada pela PF em 3 de maio. Na ocasião, o celular de Bolsonaro foi apreendido. O depoimento prestado no dia de hoje é parte do inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que apura os atos golpistas de 8 de janeiro, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e vandalizadas.

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A PF tomou as declarações do ex-presidente após determinação do ministro do STF Alexandre de Moraes. Na avaliação de investigadores, a postagem feita no dia 10 de janeiro pelo ex-presidente o ligaria aos atos golpistas do dia 8 de janeiro. Ele apagou a publicação em seguida.

Em defesa, o ex-presidente disse que queria salvar o vídeo para visualização posterior, mas compartilhou "sem querer". Ele não respondeu a outros questionamentos e afirmou aos investigadores que, se quiserem marcar nova data para tratar desses assuntos, vai comparecer.


O que diz a defesa

Após o depoimento, o advogado de Bolsonaro, Paulo Cunha Bueno, confirmou o teor das declarações. Segundo a defesa, no dia da postagem, o ex-presidente tinha acabado de receber alta após ser internado para tratar uma obstrução intestinal, e tinha sido medicado com morfina. Ainda de acordo com o advogado, Bolsonaro compartilhou o vídeo de forma "equivocada".

"Essa postagem foi feita de forma equivocada, tanto que, pouco tempo depois, duas ou três horas depois, ele foi advertido e imediatamente retirou essa postagem. Observo, inclusive, que essa postagem foi feita na sua rede social de menor importância", disse Cunha Bueno.

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