O dólar fechou a R$ 4,94 nesta terça-feira (16). Este é o primeiro aumento da moeda norte-americana após o registro de cinco quedas consecutivas. O valor sobe em um cenário de nova regra fiscal do país, negociações sobre o teto da dívida dos Estados Unidos e o anúncio da Petrobras, que comunicou o fim da paridade internacional de preços.

O aumento, que representa 1,15%, se junta a uma alta semanal de 0,41% e redução de 6,33% no ano.

Anúncio da Petrobras

A empresa de economia mista, isto é, de capital aberto, cujo acionista majoritário é o Governo Federal, comunicou nesta terça (16) o fim da paridade internacional de preços sobre os combustíveis. O encerramento da política vigente desde 2016 influencia investidores, e consequentemente, o valor do dólar.

Com a implantação da nova medida, o governo federal passa a poder interferir nos preços da Petrobras. Em comunicado, a petrolífera afirma que a mudança garante uma maior flexibilidade para praticar preços competitivos.

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Outros fatores

No cenário interno, a nova regra fiscal, do relator Claudio Cajado (PP-BA), propõe sanções para o governo caso descumpra as metas fiscais previstas. O descumprimento levaria a medidas como o bloqueio temporário do orçamento, bem como o impedimento do aumento real do Bolsa Família, isto é, o ajuste acima da inflação.

Além disso, a elevação do teto da dívida nos Estados Unidos também segue em negociação. Um acordo com o governo Biden é esperado para que o limite da dívida seja aumentado, evitando possíveis calotes.

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